Uma pesquisa global encomendada pela ONG britânica contra a pobreza Oxfam, revela que as massas são o alimento número um numa lista dos mais apreciados em todo o mundo.
O levantamento, feito pela consultoria GlobeScan, ouviu mais de 16 mil pessoas em 17 países, entre eles o Brasil.
A pesquisa aponta que, além de serem populares em países europeus, as massas em geral também são muito procuradas em países como Filipinas, Guatemala e África do Sul, de cultura tão dispares.
Sem nenhuma surpresa, a Itália é o maior consumidor mundial. O país que consagrou a criação consome 26 kg de massas por pessoa por ano, de acordo com a Organização Internacional das Massas. O segundo colocado, a Venezuela consome menos da metade (12 kg).
De acordo com Jim Winshio, da Associação de Pizza, Pasta e Comida Italiana, na Grã-Bretanha, as massas se tornaram populares porque são baratas e versáteis.
Segundo os pesquisadores, as massas sempre tiveram um aspecto global, já que suas orignes não são puramente italianas. Gregos e romanos já tinham alimentos similares, mas que eram assados, e não cozidos.
A China antiga fazia pratos com massas, mas é um mito que o explorados veneziano Marco Polo tenha voltado á Itália com a receita em 1295. A teoria mais aceita hoje é a de que as invasões árabes do século oito tenham levado para a Sicilia, no sul da Itália, um produto seco similar ao talharim.
Este primeito tipo de pasta era feito com farinha de trigo de espécie Triticum durum - o chamado trigo duro - variedade na qual a região se especializou. Atualmente só é permitido fazer massas secas com este tipo de trigo na Itália.
De acordo com o professor Dickie, apesar de serem consideradas uma refeição barata hoje, as massas já foram privilégio dos ricos.
A imigração italiana para países da América do Norte, Central e do Sul no século 20 fez com que o prato ficasse conhecido em todo o mundo como uma receita nacional italiana.
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